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segunda-feira, 4 de abril de 2016

Eu mesmo

Agora, lá vou eu!
Pra minha ilustre e sofrível,
Missão impossível.

Nascer a cada manhã
Junto ao novo dia que brilha.
Morrer a cada noite
com o velho dia que finda.

Buscar o que não perdi
mas que, a tradição e o costume,
insistem que devo encontrar:
motivo pra viver!

Buscar uma razão
pra minha depressão!
Encontrar uma dose diária
de tristeza.

Beber o café de todo dia,
misturado, temperado,
com rancor e alegria,
senão, não desce aos intestinos.

Aprendendo a dizer adeus
a tudo que vai
e não volta!

Só o silêncio permanece,
minha pedra preciosa.
só o silencio
é meu de verdade.

Nem a tristeza me pertence
nem a dor, nem o medo,
e eu disfarço: me alegro.

A vida inteira vou sorrir,
e viver até o fim,
enquanto houver um fio de riso.

Enquanto houver um urro, um sussurro,
um vento, um alento,
um hálito!

A vida não merece ser chorada
porque ela se acaba, em nada,
como se fossemos escravos, da vida.

Somos escravos do bom!
Bom dia, tarde, noite,... boa, boa...
E se eu não repetir, não consigo,
persuadir. Myself, my life!


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