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sexta-feira, 22 de abril de 2016

Diário dos lutadores



“O frio está intenso.”
                Frase comum de pessoas que chegam do interior pra morar na capital.

“Oi que prazer que alegria o nosso encontro de irmãos.”
                Mantra popular salmodiada pelas pessoas em serviço nas comunidades.

“Me escondo nesse barraco.”
                Frase comum entre os jovens de uma ocupação urbana.

“Somos pobres, que fazer.”
                Comentário proferido com tom de conformação das dificuldades encontradas no dia a dia.
“Nem que tudo que reluz é ouro.”
                Provérbio muito usado em reflexões feitas por animadoras e animadores de comunidades eclesiais. Normalmente refere-se a necessidade da comunidade nunca se conformarem com promessas.
“Temos que criar um Palmares e um quilombo para conscientização da comunidade negra e resgatar seu valor para a história.”
                Mais que parte de um dialogo, essa frase é o anúncio de um projeto consciente dos negros organizados.
“Que saudade da mãe.”
                Frase comum entre jovens operários de Curitiba. Os referenciais familiares estão noutra cidade, normalmente no interior do Estado.
“Se não praticar o evangelho é melhor não ouvi-lo ou então não ir missa aos domingos.”
                Comentário de animadoras e animadores de comunidades eclesiais.

“Pega esse bagulho”
                Esse bagulho pode ser uma cadeira ou qualquer coisa. Linguagem comum entre jovens na periferia.

“...vai piá...”
                Qualquer filho, qualquer idade, qualquer garoto, qualquer sexo, tudo é piá. Para os pais , os irmãos, os mais velhos...

“Com os seus gestos de amor você está perdoada.”
                Texto da bíblia muito usado nas comunidades nas reflexões sobre o perdão.

“Quer ser roubado, olhe o casal de namorado.”
                Na periferia, uma estratégia de assaltantes é o casal de namorados chamar atenção sobre uma ponte enquanto vem um terceiro e assalta.

“Quer ser roubado, aceite o troco em bala.”
                Pratica comum principalmente no comercio cujos produtos são terminam com valores de noventa e nove centavos. Uma dura realidade que se transformou em ditado popular.

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