“O frio está intenso.”
Frase
comum de pessoas que chegam do interior pra morar na capital.
“Oi que prazer que alegria o nosso encontro de irmãos.”
Mantra
popular salmodiada pelas pessoas em serviço nas comunidades.
“Me escondo nesse barraco.”
Frase
comum entre os jovens de uma ocupação urbana.
“Somos pobres, que fazer.”
Comentário
proferido com tom de conformação das dificuldades encontradas no dia a dia.
“Nem que tudo que reluz é ouro.”
Provérbio
muito usado em reflexões feitas por animadoras e animadores de comunidades
eclesiais. Normalmente refere-se a necessidade da comunidade nunca se
conformarem com promessas.
“Temos que criar um Palmares e um quilombo para
conscientização da comunidade negra e resgatar seu valor para a história.”
Mais
que parte de um dialogo, essa frase é o anúncio de um projeto consciente dos
negros organizados.
“Que saudade da mãe.”
Frase
comum entre jovens operários de Curitiba. Os referenciais familiares estão
noutra cidade, normalmente no interior do Estado.
“Se não praticar o evangelho é melhor não ouvi-lo ou então
não ir missa aos domingos.”
Comentário
de animadoras e animadores de comunidades eclesiais.
“Pega esse bagulho”
Esse
bagulho pode ser uma cadeira ou qualquer coisa. Linguagem comum entre jovens na
periferia.
“...vai piá...”
Qualquer
filho, qualquer idade, qualquer garoto, qualquer sexo, tudo é piá. Para os pais
, os irmãos, os mais velhos...
“Com os seus gestos de amor você está perdoada.”
Texto
da bíblia muito usado nas comunidades nas reflexões sobre o perdão.
“Quer ser roubado, olhe o casal de namorado.”
Na
periferia, uma estratégia de assaltantes é o casal de namorados chamar atenção
sobre uma ponte enquanto vem um terceiro e assalta.
“Quer ser roubado, aceite o troco em bala.”
Pratica
comum principalmente no comercio cujos produtos são terminam com valores de
noventa e nove centavos. Uma dura realidade que se transformou em ditado
popular.
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