O povo do norte, ribeirinho,
na cheia ou na seca,
faz da vida um escudo.
E a natureza, do ribeirão,
no plantio na colheita,
faz da agua uma arma.
O povo nordestino, sertanejo,
de dia ou de noite,
faz da vida uma promessa.
E a natureza do sertão,
com a lua ou com o sol,
faz da terra um caixão.
No norte a terra forte e vigorosa
resiste com bravura
a gana do explorador.
No nordeste a terra fraca e cansada
descansa da luta
vencida pelo conquistador.
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