O Brasil pediu uma música melhor, com mais qualidade, e desclassificou o samba, questionou o rock brasileiro e amordaçou a MPB. Toda a mídia se uniu aos líderes modernos e lançaram o hit que tanto planejaram. É um ritmo sem nome, sem endereço, marginal. A finalidade da ideologia moderna, da música moderna, é ser indivíduo marginal. Cada qual viver a sua vida, abaixar e levantar sozinho, mexer a bundinha as claras, mostrar para todos tudo que se faz escondido, para todo mundo ver, sem segredos, sem escrúpulos, sem medo. É o indivíduo sobre tudo e sobre todas as coisas.
A letra e a dança sugerem e estimulam o sexo, e a mulher deve sempre estar sensual, pronta para transar. Nas histórias contadas em versos, o tráfico e seus líderes são maiorais. Fumar maconha é charme e faz bem a saúde. Matar alguém que impede o indivíduo ser o que é, não é um problema maior.
Tudo que prejudica o relacionamento entre amigos, à coletividade, é o centro da moral na musica moderna.
Até os cultos e celebrações nas igrejas cristãs estão se adaptando ao novo modelo de comportamento e atitude. São milhões de livros e DVDs vendidos ensinando a primazia do ser individual. E o céu dos cristãos passou a ser território daqueles que destacam individualmente, independente da contribuição coletiva.
Sem medo de ser infeliz, sem medo de ensinar o erotismo e o prazer com o sexo do outro.
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